sábado, 8 de fevereiro de 2014

COMO AGE A EMPRESA GVT

Estou abarrotado de coisas pra fazer, mas já tive que perder um bom tempo quebrando a cabeça com o péssimo atendimento da empresa GVT, vou perder mais alguns minutos partilhando a forma como lidam com os seus clientes. Na verdade, não sei se esta palavra consta do vocabulário deles: possivelmente eles nos veem como gado. Eu tinha um plano Oi (outra empresa odiosa), que depois de muita dor de cabeça acabou se estabilizando num preço e qualidade razoável. Todo mês a GVT me ligava pedindo pra mudar pra ela, mas eu sempre insistia que só o faria se me apresentam um preço melhor do que a da concorrente.

Certo dia então, numa bela manhã (lembro-me como se fosse hoje, estava trabalhando nas eleições do DCE-UEM), uma funcionária da GVT ligou no meu celular – não faço a menor ideia de como ela conseguiu o meu número – e me ofereceu um plano vantajoso em relação à OI. O plano previa 10 megas de internet e 11 mil minutos para ligações para fixos locais e uma diferença para cima de 8,00 R$ em relação à Oi. Com esta empresa eu tinha 1 mega e, se me lembro bem, 500 minutos locais.

Feliz, eu aceitei a proposta. A primeira decepção veio logo no dia da instalação da linha. O técnico já me advertira que aquele plano era válido por apenas um ano. Dito e feito. Após o tal ano a “bendita” suspendeu os 11 mil minutos. Liguei lá, soltei os cachorros, ameacei desligar a linha. Me ofereceram um plano de 300 minutos mantendo os 10 megas. Passa-se mais um ano e sumariamente também os 300 minutos foram suspensos. Agora tenho que pagar por cada ligação local feita. A conta subiu horrores.

Liguei lá, novamente furioso. Tenho muita pena dos funcionários que são obrigados a se submeter a esta empresa. As condições de trabalho devem ser desumanas. Devem sofrer muito. Reclamei. É uma carga de estresse muito grande despejada sobre eles. A moça me propôs manter os 10 megas e um bônus (que ódio dessa palavra) de 200 minutos locais e 100 minutos interurbanos por seis meses. Conversei rapidamente com meu irmão e decidimos encerrar a conta. Disse pra ela que não estava contente, que a GVT estava agindo de má fé comigo e queria, portanto, terminar o contrato. Eis que com essa palavrinha mágica tudo se transforma. Me passou para outra funcionária, encarregada de finaliza-lo.

A moça, “muito curiosa”, quis saber o motivo da minha decisão de encerramento. Ela se compadeceu de minha dor, tadinha, e decidiu fazer a bondade de me oferecer um novo e mais vantajoso plano (aos incautos, estou sendo irônico): me ofereceu ligações infinitas para fixos locais, manter os 10 megas e ainda garantir 50 minutos para dois números de celular pagando 5 reais a menos do que pagava antes. Incrível como as coisas se transformam nessa empresa? Qual a ordem que os funcionários recebem? Que espoliem o máximo que puderem os clientes, mas que se pedirem o desligamento oferecem melhores condições? A lei é essa? É a lei da selva?

Repudio profundamente a forma como somos tratados pelas empresas telefônicas (todas elas) e repudio também as agências governamentais que não tomam providências pra que esse circo se encerre.



Quem sabe um dia organizemos uma campanha em massa de encerramento de nossos contratos com essas empresas que só querem o nosso couro?